O Concretismo: que foi idealizado e realizado pelos irmãos Haroldo e Augusto de Campos e por Décio Pignatari(que são os principais artistas do movimento) . Em 1952 esse movimento começou a ser divulgado através da revista "Noigrandes"("antídoto contra o tédio" em linguagem provençal), mas seu lançamento oficial aconteceu em 1956, com a Exposição Nacional da Arte Concreta em São Paulo. Suas propostas aparecem no Plano- Piloto da Poesia Concreta(que era um ataque à produção poética da época, dominada pela geração de 1945, a quem os jovens paulistas acusavam de verbalismo, subjetivismo, falta de apuro e incapacidade de expressar a nova realidade gerada pela revolução industrial,São Paulo vivia o apogeu do desenvolvimentismo da Era J.K. e seus intelectuais buscavam uma poética ideológica/artística cosmopolita, como tinham feito os modernistas de 1922,por isso, um dos modelos adotados pelos concretos foi Oswald de Andrade cuja lírica sintética (“poemas-pílula”) representava para eles o vanguardismo mais radical). Tem como características principais o ideograma (apelo à comunicação não-verbal), a atomização (comumente as palavras são desmanchadas, criando outras significações), a metacomunicação (simultaneidade da comunicação verbal e não-verbal), a polissemia (muitos significados,trocadilhos, justaposição de substantivos e verbos,aliteração) e a estrutura verbivocovisual (valorização do campo visual, do aspecto gráfico da letra, da cor e da disposição das palavras). o poema assume a forma de cartaz,de cartão,de anúncio,de dobradura, de fotografia,de colagem,enfim a forma de um objeto qualquer de produção industrial e o poeta se transforma em um artista gráfico,em um artesão sintonizado com o seu tempo. Teve vários desdobramentos, como o Neoconcretismo no Rio de Janeiro, o poema-processo e a poesia-práxis. Podemos compreender o concretismo observando obras como:




A poesia-práxis:que é a vanguarda poética dos anos 50 e 60 que mais deu o que falar,aquela que preoucupa-se com a palavra-energia,que gera outras palavras - uma valorização do ato de compor. O autor práxis não escreve sobre temas, ele parte de áreas (seja um fato externo ou emoção), procurando conhecer todos os significados e contradições possíveis e atuantes das mesmas, através de elementos sensíveis que conferem a elas a realidade e a existência.Tem como idéia central construir poemas com base na prática da vida.Ela surge como consequência de uma dissidência no grupo concretista,no final dos anos 50,no entanto,só em 1961 lançaria seu Manifesto Didático,assinado por seu principal poeta: Mário Chamie que em sua obra Lavra Lavra (1962) faz uma espécie de manifesto: "as palavras não são corpos inertes, imobilizados a partir de quem as profere e as usa... As palavras são corpos- vivos. Não vítimas passivas do contexto",o seu texto valoriza a palavra,caracterizando-se pela ``periodicidade e repetição das palavras,cujo sentido e dicção mudam``,conforme sua posição no texto. Os poetas práxis eram arqui-rivais dos concretos e partiam da idéia de que, no final dos anos 50, a poesia deflagrada pelos modernismo de 22 atingira um estágio de esgotamento. Em especial, criticavam os poetas da chamada geração de 45, pelo seu beletrismo neoparnasiano, sua repetição de recursos já consagrados e seu retorno às formas fixas, como o soneto. Podemos compreender a poesia-práxis observando as obras de Mário Chamie como:


MUITO BOM.. ISSO VAI ME AJUDAR BASTANTE A ESTUDAR PARA A PROVA DE PORTUGUÊS(3º ANO ENSINO MÉDIO)... É PROVA FINAL AMANHÃ.. OBRIGADA, AJUDOU PRA CARAMBA!!! ♥ TEXTOS DE EXPLICAÇÃO FORAM SUPER ÓTIMOS E BEM CLAROS. :) ADOREI!!!
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