Body Art: está associada à arte conceitual e ao minimalismo. É uma manifestação das artes visuais onde
o corpo do artista é utilizado como suporte ou meio de expressão. O
espectador pode atuar não apenas de forma passiva mas também como voyeur ou agente

interativo. Como criações conceituais,as obras são um convite à reflexão. Foi
na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo.Há casos em que a body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando portanto, ligações com o Happening(que é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes
cênicas, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação) e com a Performance (manifestação artística interdisciplinar que - assim como o happening - pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo. Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores.Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público).Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de videos ou fotografia. Podemos citar como importante artista brasileiro do body art Mário Mariotti (1936-1997) que experimentou diversas formas de expressão artística antes de descobrir as potencialidades plásticas das mãos. Os recursos utilizados eram quase mínimos e, não obstante, a imaginação de Mariotti era imensa e desconcertante. Com tintas, alguns adereços simples, como fios, palitos e botões, e as suas próprias mãos criou todo o tipo de figuras humanas e animais, simples, elegantes e expressivas.


Híper-realismo: também conhecido como realismo fotográfico ou fotorealismo é um estilo de pintura e escultura, que procura mostrar uma abrangência muito grande de detalhes, tornando a obra mais detalhada do que uma fotografia ou do que a própria realidade e por apresentarem uma exatidão de detalhes bastante impessoal, geram um efeito de irrealidade, formando o paradoxo: "É tão perfeito que não pode ser real". O foto-realismo não poderia existir sem a fotografia,pois se a mesma
e a pintura não se confundem, a imagem fotográfica é um recurso permanente dos "novos realistas", sendo utilizada de diversas maneiras.É usada, antes de tudo, como meio para obter as informações do mundo, pinta-se a partir delas. O pintor trabalha tendo como primeiro registro os movimentos congelados pela câmera, num instante preciso. Se o modelo vivo - pessoa ou cena - sofre permanentemente as interferências do ambiente e está, portanto, sempre em movimento, a imagem registrada pela máquina encontra-se cristalizada, imune a qualquer efeito externo imediato, o que dá a ela um tom de irrealidade. No Brasil, essas preocupações tomam direções muito variadas após a década de 1960. São freqüentemente associados ao hiper-realismo alguns trabalhos de Glauco Rodrigues, por exemplo, A Juventude e de Antonio Henrique Amaral. Nas cenas urbanas de Gregório Gruber é possível identificar ecos do foto-realismo.

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